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De uma conversa entre dois amigos benguelenses - Agostinho Miranda e Magnólia dos Santos - nasceu este projecto, que reúne numa publicação estórias pessoais sobre Benguela e os Benguelenses, constituindo uma espécie de (re)encontro entre o presente e o passado comum.

160 páginas

15,00€

O PREPÚCIO DO MENINO JESUS e outros contos estapafúrdios

Autor: Manuel Dias Duarte - Género: Contos Eróticos - Páginas: 208

“Havia uma coisa em que Weerth era mestre, excedendo Heine (porque se revelava mais saudável e menos artificial) e apenas ultrapassado por Goethe: na expressão de uma sensibilidade robusta natural e dos prazeres da carne.
(…) Quero salientar que surgirá o dia em que os socialistas alemães também se libertarão triunfalmente dos últimos vestígios dos preconceitos filistinos e afectação moral hipócrita germânicos – que, de qualquer modo, só servem de capa para a obscenidade sub-reptícia.
(…) É mais que tempo que pelo menos os operários alemães se habituem a falar de um modo livre e desprendido sobre coisas que eles próprios fazem todos os dias ou noites. São coisas naturais, inevitáveis e altamente agradáveis – como testemunham os povos de Roma, Homero e Platão, Horácio e Juvenal, o Velho Testamento e o Neue Rheinische Zeitung”.


Friedrich Engels, “Georg Weerth”, in Der Sozialdemokrat, Zurique, 7 de Junho de 1883.

16,00€

Quarentena ou a liberdade dentro de uma caixa

Autor: Mário Máximo - Género: Conto - Páginas: 40 - Dimensões 13X20 cm

Para Tomás Augusto, um jovem jornalista em quarentena, a liberdade tornara-se uma palavra dentro de uma caixa. Tudo acontecera demasiado depressa. Da aparente segura distância dos acontecimentos sanitários de Wuan, a China (em Dezembro de 2019), até à inquietante e assustadora proximidade da sua eclosão também na Europa e em Portugal (e no resto do mundo) foi o tempo de dois ou três meses.
Sobreveio o medo do contágio e o modo de vida das sociedades alterou-se, de um dia para o outro, em todo o mundo. A morte de um grande amigo (colega da redação do jornal onde trabalhava), infetado com o novo coronavírus, foi a razão próxima que o empurrou para o assumir de uma missão: o ser correspondente de guerra da pandemia. A razão remota foi o facto de desejar fazer
jornalismo de investigação.
A nível pessoal, numa noite de amor e imprudência perante os riscos de contágio, confirmou ter encontrado a mulher que viria a reconciliá-lo com o amor; mas nessa mesma noite também viu o sofrimento, à sua frente, de um sem-abrigo tomado por dolorosos sintomas covid 19. Foi a partir dessa noite que se sentiu compelido a assumir, apesar do confinamento, a vida que ri, que chora, que sofre, que tem desejos e sonhos. E que pode ter medo mas quer ser livre e feliz. E quer servir. No caso de Tomás Augusto, servir colocando o jornalismo sério mas arrojado ao serviço da Humanidade. Lutar contra a pandemia tinha de ser uma forma de lutar a favor da Humanidade. Se a saúde era o meio, a liberdade de existir em sociedade era o fim último.

7,50€

Contos Eróticos e uma Carta de Amor

Autor: António Sem - Género: Contos Eróticos - Páginas: 152 - Pinturas a cores do autor

O erotismo embora definido num primeiro instante como “paixão de amor” é necessário salientar o seu carácter revalorizador das formas próprias da sexualidade, tanto na vida pessoal e social como nas manifestações culturais.

16,00€

O Segredo dos Seixais

Organizadores: Magnólia dos Santos - Género: Contos - Páginas: 88

Em «O segredo dos Seixais», conto que dá o título à
presente colectânea de textos de Magnólia Santos, o leitor é convidado a acompanhar três gerações de mulheres da família Seixal na reunião em que preparam o «bolo de folha» que servirão no Natal. A anfitriã da cerimónia é, ao longo dos anos, a matriarca da família, e na sua cozinha se amassa, coze e monta o bolo.
A morte - que é o acontecimento em torno do qual se estrutura a acção de muitos destes contos e aquele que permite à autora a fixação do carácter de uma personagem por uma só linha flagrante e reveladora, segundo a recomendação de Eça de Queiroz - é também o tema de toda uma parte do livro, composta por reflexões que tentam enquadrar e entender o facto brutal que nem sempre é anunciado pela doença. «E sem mais nem menos ela veio…»: como o título diz, a morte vem, inesperada e desacompanhada, viagem sem viajante, segundo a epígrafe escolhida em Mia Couto. É aos que ficam que cabe dar-lhe sentido.

10,00€

Contos e Outras Prosas de Mário Rodrigues Faria

Organizadores: Luísa Duarte Santos - Género: Contos - Páginas: 140

Mário Rodrigues Faria foi um escritor auspicioso na literatura neo-realista quando esta despontava no panorama cultural português, na segunda metade dos anos trinta, do século XX. Nascido em Vila Franca de Xira, cedo se junta a um grupo de jovens com renovados interesses literários, sociais e políticos e que viria a constituir a nova geração neo-realista.
É do encontro entre a vida e a arte que nascem os contos e as crónicas de Mário Rodrigues Faria; da realidade da região onde nasceu, o Ribatejo, das gentes na faina no Tejo ou nas lezírias, ou da utopia por um mundo melhor, sonhos como estrelas ou ”pregos de oiro espetados na cortina do céu”. Quadros de um quotidiano de onde emergiam claramente profundas contradições sociais, éticas, económicas na sociedade portuguesa, e num mundo em crise com o presságio da generalização da guerra.
Esta colectânea de textos inéditos e de outros publicados em periódicos, reúne toda a obra conhecida do autor, apresentando oito Contos e quinze outras Prosas. Do destino trágico de todos os homens, em especial dos homens da labuta ou da amarga condição feminina, ao singelo olhar da infância ou pelas recordações de meninice, ao desamparo dos velhos na sua história de vida, às sombrias relações amorosas, ao trabalho duro e pesado no campo, no cais, na fábrica, aos lugares de esperança e de luta, o jovem escritor envolve os seus temas, as suas narrativas de sonho e de consciência crítica, numa realidade de quem quis contar e “viver o drama de todos os moradores de todas essas ruas de paredes negras aonde o sol não vai.”
Com uma obra valorosa, Mário Rodrigues Faria distinguiu-se como uma novel promessa da literatura coeva; contudo, o tempo e as circunstâncias, pessoais e sociais, levaram a sua escrita ao silêncio; pela qualidade, pelo lirismo sensível, pela crueza interpretativa da realidade, pela agudeza de observação e de comunicação das suas criações, é hora de voltar à sua leitura. (L.D.S.)

16,00€

Contos tradicionais portugueses

Organizadores: Luciano Reis - Género: Contos - Páginas: 104

A edição destes contos tradicionais portugueses, escritos por Teófilo Braga e Adolfo Coelho, visa acompanhar o esforço de renovação que estes autores quiseram prestar às nossas raízes culturais, ditas populares, e que nos surgem com um papel regulador de comportamentos sociais-culturais, como elo de ligação inter-geracional.
Ao fazermos esta brevíssima recolha para esta obra, optando por seleccionar dois vultos maiores da nossa literatura, abrimos, assim, atalhos no pensamento, explorando de forma mais dinâmica o modo como nos devemos relacionar com um determinado legado patrimonial, como seja o de mergulharmos na nossa língua portuguesa, lendo o povo que fomos e que, desta forma, nos vai iluminar os nossos olhos e fortalecer a nossa sensibilidade.
in Introdução Luciano Reis

8,50€

Os lírios da memória

Autores: Carlota de Barros - Género: Contos - Páginas: 120

Alguns dos contos desta publicação parecem estar mais próximos da nossa realidade quotidiana, enquanto cabo-verdianos e, de forma muito mais afetiva e intensa, enquanto sanicolaenses. Porém, uma leitura mais cuidada nos esclarece que é pura ilusão. Situam-se, de facto, num mundo universal, que praticamente se tornou num infinitamente pequeno. Outros recriam, valorizam e conservam a memória de um tempo que passou. Ou que acreditamos que passou. Porém continua bem vivo porque ninguém consegue alterar e, muito menos, apagar a sua base.
(...)

13,00€

Estátua Negra

Autores: Sibila Aguiar - Género: Contos - Páginas 84 - 2ª Edição

Era uma vez um jornal que tinha semanalmente um suplemento chamado Diário de Lisboa Juvenil, quatro páginas dedicadas à escrita jovem.

Um dia, sempre cheia de dúvidas, resolvi enviar alguns textos que então escrevera. A recepção foi positiva. Incentivada por amigas, por uma professora de Português e pelo próprio coordenador da página, Mário Castrim, fui enviando mais. Mas a minha insegurança persistia, com persiste ainda hoje.

12,00€

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